Produtos funcionais são a grande tendência dentro dos alimentos. Nos últimos anos, grandes empresas do varejo lançaram produtos com quantidades aumentadas de proteína. E não podemos negar que estas empresas são grandes formadores de opinião.
Eu não sei vocês, mas os produtos que me chamaram mais atenção foram as bebidas lácteas com muito mais proteínas que as tradicionais, têm produtos com 16 g até 25 g por embalagem e o melhor de tudo, vários são realmente gostosos, sem aquele gosto de papelão que alguns produtos proteicos mais antigos tinham. Se é gostoso mais pessoas passam a se interessar, não apenas pelo produto, pela categoria. Isto beneficia toda a indústria.
Mas você reparou que nestas bebidas os fabricantes não usam a alegação de Fonte nem Rico em Proteínas? Já se perguntou por quê?
Certamente não é porque este não é um apelo interessante, afinal incluir uma INC (Informação Nutricional Complementar) na rotulagem é o sonho de praticamente todas as indústrias.
Então, por que estas bebidas têm tanta proteína e não tem Fonte ou Rico em Proteína no rótulo?
A resposta está no regulamento técnico de INC que determina que para usar a alegação de Fonte ou Rico em proteína os alimentos precisam também atender a um aminograma predeterminado (vide post). Este é um critério adicional de qualidade. Se o aminograma não for atendido, independente da quantidade de proteína, a alegação não pode ser usada.
Gelados Comestíveis em geral (massa, picolé, sacolé, açaí, gelato, soft…) são muito apropriados para adição de proteína, e uso de outras alegações nutricionais importantes, reforçando o valor dos GC como alimentos nutritivos.
Ah, a alegação de fonte ou rico é possível tá! Basta combinar duas ou mais proteínas escolhidas com critério.
E você, faz algum produto com proteínas? Gostaria de fazer e incluir na sua linha? Se precisar de ajuda, me chama.